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Conheça um pouco sobre a Reabilitação

fonte:https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2013/08/15/noticias-saude,194065/atividades-fisicas-podem-auxiliar-na-recuperacao-de-lesoes.shtml

O repouso absoluto não é regra. A depender do caso, atletas lesionados se beneficiam de treinos específicos, sempre respeitando a qualidade dos movimentos.

O período posterior a uma lesão não precisa ser de parada total. Há casos em que a recomendação é de repouso absoluto, mas há outros em que o médico prescreve atividades de reabilitação — que contribuem também para o aspecto psicológico do indivíduo. Alguns educadores físicos têm se especializado em criar treinos para desportistas lesionados, com o objetivo de prevenir novos acidentes e desenvolver a musculatura de forma simétrica.

A psicóloga Rita Hoesken, 53 anos, praticava pilates. Embora o impacto fosse reduzido, ela se machucou no joelho. Por ficar muito tempo sentada no trabalho, Rita sentia dores na coluna. Quando procurou o médico, o diagnóstico foi rompimento interno na articulação. “Não tinha noção de que era uma lesão. Para mim, era o cansaço diário do trabalho.” A dor nas costas, na verdade, era um reflexo sentido no nervo ciático. “Eu não queria parar de fazer atividade física, então optei pelo treinamento funcional”, diz a psicóloga. Por meio de uma avaliação dos movimentos, Rita pôde continuar a fazer uma série de exercícios e ainda conseguiu perder peso, umas das causas do problema no joelho. “Perdi 5kg em oito meses, o que aliviou bastante a pressão nas minhas pernas”, conclui.

A ocorrência de lesão não está relacionada apenas ao exagero da carga, mas à qualidade do movimento. Um simples agachar pode romper ligamentos. Não importa se a atividade envolve fortalecimento de musculatura (caso do pilates, por exemplo) — o movimento malfeito compromete todo o trabalho. Essa é a hipótese levantada pelo functional movement systems (FMS), modalidade que mistura pilates, fisioterapia e RPG em nome da simetria corporal. “Buscamos aperfeiçoar os movimentos por meio de um avaliação criteriosa”, diz Alexandre Angôlo, personal trainer que trouxe a técnica americana para Brasília. A proposta é descobrir quais são os elos frágeis do corpo.

A técnica difere da fisioterapia convencional por não trabalhar com a dor. A fisioterapia é o momento de cessar a dor no paciente. Já o treino específico para lesionados pretende recuperar a força muscular e a flexibilidade. Para isso, leva em conta a limitação de movimentos de cada um. “O grande problema das pessoas lesionadas é a falta de simetria. Ela pode ocorrer em várias partes do corpo, nos quadris, nos ombros, na coluna”, explica o personal trainer Eduardo Ulhoa. A assimetria “desequilibra” a nossa estrutura. “Alguém que corre com o ombro torto, por exemplo, pode desenvolver problemas no joelho”, completa.

O corpo funciona por “compensação”. Quando falta força de um lado, o outro que é prejudicado. “A frequência na academia é só um dos fatores, mas as pessoas têm problema normalmente pelo o que chamamos de disfunção em suas rotinas fitness”, comenta o professor Ulhoa. Os movimentos fundamentais não estão sendo feitos de maneira correta, por isso, a eficiência é inferior. O treino funcional de reabilitação não trabalha músculos isolados, mas o conjunto deles. As série são baseadas em movimentos do dia a dia, como esticar o braço para pegar algo ou agachar-se. São ações que poderiam ser realizadas por crianças, mas, com o tempo, o corpo se adapta a posturas erradas. Desfazer os maus hábitos dá trabalho.

Para isolar o elo fraco, como pede a técnica, é preciso levar em consideração todos os padrões de movimento do corpo. “A maioria das pessoas não faz nenhuma determinação de padrões adequados de movimento antes de iniciar programas de força, condicionamento ou reabilitação”, afirma Eduardo. Depois da avaliação desses padrões, é possível identificar o elo fraco. A partir da descoberta, desportista e professor trabalham a área necessitada. A avaliação é composta de sete sequências de movimentos para mensurar estabilidade, equilíbrio, velocidade, flexibilidade, agilidade, força e resistência aeróbica. São usados equipamentos para medir a assimetria dos membros. A força dos braços, por exemplo, é medida por meio de um puxão em uma corda. Se o braço esquerdo tem mais potência que o direito, já se sabe qual membro trabalhar.

Se tem dor, tem

A dor é o indício de que algo não vai bem, por isso, a indicação é a fisioterapia. “Trabalhamos com pessoas lesionadas e com limitações, não com dor. Quem tem dor tem de procurar o fisioterapeuta”, alerta Alexandre Angôlo, personal trainer que introduziu o Functional Movement Systems em Brasília.

Mas, passada a dor, não há desculpa para não trabalhar o corpo. “Não vejo problema nenhum em voltar a fazer atividade física, mesmo ainda lesionado. Basta apenas passar pela avaliação correta e reconhecer os limites do paciente”, afirma a fisioterapeuta Alessandra Ottoni.

Segundo Alessandra, as lesões mais comuns são as lombares, por conta do agachamento errado, tanto em casa quanto na academia. “Não adianta pegar pesado na musculação se o movimento está sendo feito de forma errada”, diz. A fisioterapeuta ressalta o descomprometimento na hora da orientação da atividade física. “ Muitos alunos em academia fazem a série que lhes foi dada, mas não sabem o que realmente precisam melhorar, quais partes devem ser trabalhadas”, afirma.

Em caso de lesão, a fisioterapia procede de duas formas. A primeira, curativa, com o objetivo de cessar a dor do paciente. A segunda é a preventiva, para prevenir a volta da lesão.

Sete pilares para uma boa reabilitação

O Functional Movement Systems prega a avaliação dos seguintes movimentos básicos:

Agachamento com a barra acima da cabeça

Passo sobre a barreira

Afundo linear

Mobilidade de ombros

Elevação de perna estendida

Flexão de braço com estabilidade

Estabilidade rotacional

Três dicas para não sofrer lesões

Busque orientação correta

Não exagere no treino

Observe a reação do organismo no dia a dia

Reabilitação pós cirúrgico

Exercícios na reabilitação após cirurgia cardíaca

Exercícios na reabilitação após cirurgia cardíaca – *Por Dr. Artur Haddad Herdy, Cardiologista (CRM-SC 6388 RQE 3188 RQE 4206)

Quando o assunto é coração, a atividade física ocupa posição de destaque entre os fatores de prevenção. Os efeitos da prática de exercícios são notáveis também na reabilitação de pacientes após a cirurgia cardíaca. Além dos conhecidos benefícios diretos, abandonar o sedentarismo é capaz de aumentar o tempo de vida e reduzir riscos de novos eventos.

Benefícios do exercício na reabilitação após cirurgia cardíaca

A adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos e de alimentação balanceada, promove mais saúde e evita a evolução da doença coronariana.

Pacientes que aderem à reabilitação cardíaca após a cirurgia cardíaca apresentam menor número de eventos pós-operatórios e de reinternações hospitalares. A atividade física ajuda a controlar a hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus, obesidade e a tensão emocional. A redução desses fatores de risco proporciona ganhos importantes à saúde e à sensação de bem estar. Por isso, é comum que pacientes submetidos à cirurgia cardíaca iniciem um programa de reabilitação após o procedimento e mantenham a atividade física como uma prática para toda a vida.

Como realizar exercícios após a cirurgia cardíaca?

Apesar dos benefícios, o receio de iniciar ou de retomar a prática de atividade física é bastante comum entre aqueles que se submeteram a uma cirurgia cardíaca. Por isso, vale salientar que o exercício pode e deve ser realizado, desde que bem orientado por profissionais capacitados.

Conforme o estado de saúde, atividades leves são liberadas depois da alta hospitalar. Geralmente, os pacientes são estimulados a realizar caminhadas leves, aumentando gradativamente a intensidade e o tempo. O acompanhamento profissional especializado em reabilitação cardíaca pode auxiliar na orientação quanto ao tipo de exercício que pode ser realizado e sua evolução. O objetivo é orientar a prática da atividade física para que seja segura e respeite os limites do paciente, acelerando sua recuperação e promovendo sua saúde.

Entre os exercícios que envolvem a reabilitação cardíaca, estão a prática de musculação, atividades aeróbicas e alongamento. O conjunto dessas atividades reduz os fatores de risco, devolve a mobilidade e a independência e, como resultado, melhora a qualidade de vida. Por isso, acaba se tornando uma prática para a vida toda.

 

Sobre o autor: *Dr. Artur Haddad Herdy, Cardiologista (CRM-SC 6388 RQE 3188 RQE 4206) com ênfase em Medicina Esportiva. Atua principalmente nos seguintes temas: Reabilitação Cardíaca, Exercício e doenças cardiovasculares, Teste Cardiopulmonar, Síndromes Coronarianas Agudas, coração e rheumatic carditis, Hipertensão. É sócio, Diretor Administrativo e Médico da Clínica de Prevenção e Reabilitação CARDIOSPORT. fonte http://seucardio.com.br/exercicios-na-reabilitacao-apos-cirurgia-cardiaca/

ATIVIDADE FÍSICA APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA

O exercício físico é de extrema importância para todos os indivíduos para manutenção ou promoção de saúde, ou seja, aquele indivíduo que goza de plena saúde deve praticar exercícios físicos para que, no futuro, tenha menores probabilidades de que esses apareçam. E para quem já apresenta algum problema de saúde, podem achar na prática de exercícios físicos uma maneira de conviver com a doença com melhor qualidade de vida. Portanto, o indivíduo que se apresenta com obesidade e se submete a uma cirurgia bariátrica pode buscar um emagrecimento mais saudável se no pós-operatório praticar exercícios físicos.

Um programa de exercícios para ser completo deve ter:

  1. Trabalho aeróbio (caminhadas, pedalagem, hidroginástica)
  2. Trabalho de força (musculação)
  3. Trabalho de flexibilidade (alongamentos).

Este tipo de programa para pacientes no pós-operatório vai trazer benefícios, como:

  • Redução da Gordura Corporal– devido ao aumento do gasto energético e da consequente queima de calorias, ocorre uma maior diminuição das reservas de gordura corporal;
  • Diminuição da Perda de Massa Muscular– efeito esse de grande utilidade nos programas de emagrecimento, pois nesse processo, quando a perda de peso é muito drástica, pode haver uma diminuição da massa muscular;
  • Manutenção e Aumento do Metabolismo– decorrente do aumento de massa muscular, pois a mesma é responsável pela maior parte do metabolismo orgânico;
  • Minimização da Ansiedade e da Depressão– indivíduos com tendência a ansiedade e depressão são beneficiados pela liberação de substâncias calmantes e relaxantes durante os exercícios. As endorfinas, aumentadas no organismo, ajudam na diminuição da hiperatividade.
  • Controle da Pressão Sanguínea– com o aumento da circulação e da quantidade de vasos sanguíneos, os exercícios físicos ajudam tanto no controle de pressão alta como baixa. Com um acompanhamento médico correto, exercícios físicos de baixa a moderada intensidade podem facilitar a manutenção de uma boa pressão arterial.
  • Melhoria da Função Cardiorrespiratória– o fortalecimento do coração e pulmão através do exercício físico é de extrema importância, pois o indivíduo obeso geralmente tem a função desses órgãos prejudicada.

Entre outros benefícios, esses são comuns a todos os indivíduos, sejam eles operados ou não. A partir desse momento (pós-operatório), precisa existir uma conscientização de que os hábitos alimentares vão mudar e, junto disso, deve haver mudança de ESTILO DE VIDA, no qual está incluída a prática de exercícios físicos, e isto é para o resto da vida, pois se o indivíduo voltar aos hábitos anteriores, a cirurgia pode não ter sucesso.

O Método STS (Strength Training Strategies) de Musculação Terapêutica é uma modalidade de Treinamento Físico que pode ser aplicada em qualquer tipo de indivíduo, desde atletas até pessoas comprometidas clinicamente, como diabéticos, cardiopatas, obesos, Idosos e até em funcionários de empresas.

Os exercícios desta metodologia possuem caráter funcional de movimento, isto é, estes movimentos são próprios para a atividade do corpo humano, e ideais para a manutenção da força e flexibilidade normais.

Para a prescrição de carga, leva-se em consideração a capacidade cardíaca de cada indivíduo, e a evolução dos exercícios são totalmente baseadas na freqüência cardíaca, personalizando o treinamento, diminuindo a margem de erros e acelerando o ganho de força e flexibilidade.

 

Desta forma, a monitorização contínua da frequência cardíaca, e a execução de movimentos funcionais, caracterizam o método, em relação ao treinamento personalizado.